Seus estudos sobre a psique aproximaram a ciência da religião

Carl Gustav Jung marcou seu tempo como homem e cientista fabuloso. Médico psiquiatra e psicoterapeuta, acrescentou valores extraordinários à psicologia, juntando à ciência conhecimentos abstratos do que se chamava místico, ou mítico.

Nascido em 1875 na Suíça, Jung fundou a psicologia analítica, propôs e desenvolveu alguns dos melhores conceitos psicológicos conhecidos, incluindo os arquétipos e o inconsciente coletivo, os complexos, a sincronicidade e os conceitos de personalidade extrovertida e introvertida. Ao estudar diferentes culturas, conseguiu explicar melhor os Totens e Tabus da teoria de Freud.

Filho de um reverendo que lhe deixou como herança uma cega, Jung viu nascer dentro de si uma crescente insatisfação devido ao desencontro de dois aspectos que não se tocavam, a religião e a ciência. Já estudante de medicina, e na tentativa de conciliar esses dois aspectos, e de fazer justiça ao ser como um todo, decidiu formar-se na então obscura especialidade da psiquiatria:

“Lá estava o campo comum da experiência dos dados biológicos e dados espirituais, que até então eu buscara inutilmente. Tratava-se, enfim, do lugar em que o encontro da natureza e do espírito se torna realidade”.

Psique humana com natureza religiosa

Via a psique humana como “de natureza religiosa”, e fez esta religiosidade o foco de suas explorações, adiantando a ideia do que hoje ganha força em todos os campos com o nome de Holismo, o ponto de vista do homem integral.

Antes de chegar aos 30 anos interessou-se pelo trabalho de Freud, e entrou em contato com ele. Ambos se encantaram um com o outro, já que os dois desenvolviam trabalhos inéditos em medicina e psiquiatria. O primeiro encontro pessoal dos dois transformou-se numa conversa que durou treze horas ininterruptas. A partir daí iniciaram um período de sete anos de correspondência, amizade e colaboração, durante a qual trocavam informações sobre seus sonhos, análises, confidências e discutiam casos clínicos.

Embora exercesse sua profissão como médico e se considerasse um cientista, muito do trabalho de sua vida foi passado a explorar – e marcar – áreas tangenciais, incluindo a filosofia oriental e ocidental, alquimia, astrologia, sociologia, mitologia e antropologia bem como a literatura e as artes. Seu interesse pela filosofia e ocultismo levou muitos a vê-lo como um místico.

Após uma vida longa e produtiva, morreu em 1961, aos 86 anos, em sua casa nas margens do lago de Zurique.

Fonte: Wikipedia

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